O Tribunal da Relação do Porto ordenou o despedimento de uma educadora de infância que enfiou papel higiénico na boca de uma criança para que esta parasse de fazer barulho.
A educadora de infância que trabalhava há 17 anos na Instituição Particular de Solidariedade Social em Gaia, pegou numa criança entre 2 a 3 anos de idade e colocou-a sentada numa sanita de adulto, com papel higiénico enfiado na boca para não se ouvir o seu choro.
A criança não podia retirar o papel da boca, uma vez que tinha de usar as duas mãos para se apoiar na sanita de alto para não cair da mesma.
Segundo o acórdão, a educadora terá sido confrontada por uma auxiliar devido à situação em que colocou a criança, mas admitiu não ver qualquer mal nas suas ações.
A mulher recorreu da decisão para o Tribunal da Relação do Porto, que confirmou a sentença do Tribunal do Trabalho.
ps. imagem meramente ilustrativa