O novo rosto feminino do Jornal da Noite da SIC “ataca” colega, diz que o colega teve postura paternalista durante a pandemia.
De lembrar que na altura, Rodrigo Guedes de Carvalho foi muito elogiado por muitos mas também criticados por outros tantos, devido à postura adotada durante a pandemia em que dava conselhos e alertava para comportamentos de risco.
Foram várias as vezes em que deixou transparecer as suas emoções e Clara de Sousa criticou essa postura e explicou o porquê…
“Não era necessário termos todos o mesmo registo. Somos pessoas diferentes, e comunicamos de forma diferente. O Bento [Rodrigues] também optou por esse tipo de comunicação, que não é melhor nem pior do que a minha. Eu tenho sempre receio: onde é que é o limite? Quão equidistante me posso manter? Qual é a margem de segurança no meu desempenho independente e atento? Tenho várias formas de comunicar com as pessoas noutros formatos. Ali, pessoalmente, não quis ir tão longe. Achei que não era a minha forma de comunicar. Opto sempre por manter uma posição mais equidistante no jornalismo. O Rodrigo achou que aquela era a forma dele, tal como o Bento, e as pessoas gostaram. Achei que não tinha de dar ainda mais força a uma componente de aviso que pudessem considerar mais paternalista. Não estaria confortável se a minha postura não fosse essa”, começou por dizer.
Revelou ainda que não houve nenhuma reunião entre eles para adotar a postura assumida por cada um deles… “Temos a nossa autonomia enquanto comunicadores. Comunicamos como queremos. E isso é positivo. Essa é uma das riquezas da SIC. A direção de informação dá-nos liberdade, e mal seria se não fosse assim, atendendo à nossa idade e experiência. Quem se virou contra a abordagem mais emocional da questão até foram os jornalistas. Mas eu não trabalho para os jornalistas. Trabalho para as pessoas. Se fosse atrás do que os jornalistas dizem nunca me tinha metido na cozinha. Está tudo bem, se houver colegas que acham bem ou mal. Não estou a violar o código deontológico e a rebentar com a questão ética. Sou pela verdade, e ser jornalista é isso. É ser pela verdade, seja no jornalismo seja no resto da vida. Tenho de me sentir bem. Na altura, também houve pessoas, colegas, que me apelaram que fosse por esse lado mais paternalista”.