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Ministério Público arquiva processo contra Cabrita no caso do atropelamento

11Mai

By Jorge VasconcelosNo Comments

Business

Ministério Público arquiva processo contra Cabrita no caso do atropelamento

O Ministério Público decidiu arquivar o processo contra Eduardo Cabrita no caso que investigava o envolvimento do antigo Ministro da Administração Interna no atropelamento de um trabalhador da A6. Segundo as informações avançadas pelo despacho final, o MP concluiu que não cabia a Eduardo Cabrita "sindicar" o trabalho do motorista, pelo que as suas ações só a si dirão respeito. O Ministério Público arquivou assim o caso contra o chefe de segurança de Eduardo Cabrita alegando que o seu único dever era garantir a segurança o antigo Ministro da Administração Interna. Acusado permanece ainda o motorista da viatura que conduzia o automóvel no momento do acidente.

Testemunha que ilibava Eduardo Cabrita afinal não estava dentro do carro

O agente do Corpo de Segurança Pessoal, Rogério Meleiro, a testemunha que iliba Eduardo Cabrita no acidente na A6, afinal não seguia no mesmo carro que o ex-ministro. Segundo o jornal "Inevitável", Rogério Meleiro seguia noutro carro da comitiva de Eduardo Cabrita. A acusação afirma que o elemento de segurança pessoal de Cabrita estaria dentro do automóvel, mas, na sua ausência, seria Eduardo Cabrita quem ditava as ordens dentro do carro. Segundo a mesma publicação, a testemunha terá afirmado que Eduardo cabrita não deu indicação ao motorista para conduzir mais rápido, mas Rogério Meleiro não poderia ter conhecimento disso, uma vez que não se encontrava na viatura.

Eduardo Cabrita demitiu-se do Governo

Eduardo Cabrita, o Ministro da Administração Interna, anunciou a sua demissão do Governo, saída que visa proteger o primeiro-ministro António Costa a menos de dois meses das eleições legistativas. A decisão surge um dia depois de o Ministro Público ter acusado de homicídio por negligência o condutor do carro do Ministro da Administração Interna que no dia 18 de junho atropelou mortalmente um trabalhador no A6, entre Estremoz e Évora. Eduardo Cabrita seguia no banco de trás e, já esta sexta-feira, sublinhara ser apenas o “passageiro”, recusado “qualquer aproveitamento político de uma tragédia pessoal”. Segundo a acusação, o automóvel seguia, sem estar em marcha de urgência, a 163 km/h, mais de 40 km/h acima do limite legal.