Na déca de 1970, a Yves Saint Laurent lançou a sua primeira fragância masculina mas o anúncio foi de uma forma tão peculiar que mudou as campanhas desde então.
Rompendo os tabus que existiam na altura, anunciou o perfume com um modelo que se deixou fotografar tal como veio ao mundo, nu, algo impensável no século passado, o que foi considerado uma ousadia extrema.
Depois desta campanha, outros vários designers e marcas quiseram seguir as pisadas já dadas pelo criador francês e ousaram nas suas campanhas.
Hoje, aqui em baixo, vamos recordar algumas das campanhas mais provocadoras de sempre!
Algumas destas campanhas foram mesmo banidas pelo seu teor inapropriado.
YSL, 1971 | O próprio Yves Saint Laurent foi a estrela da campanha do seu primeiro perfume “Pour Homme”. Aqui, Laurent aparecia em pose e completamente nu.
CALVIN KLEIN, 1980 | Uma Brooke Shields adolescente deu que falar quando, em 1980, disse ao mundo que não existia absolutamente nada entre ela e os seus jeans. O anúncio foi considerado impróprio e banido das estações televisivas CBS e ABC.
CALVIN KLEIN, 1992 | A marca americana fotografou Kate Moss em topless, com apenas 17 anos e ao lado de Mark Wahlberg. Mais tarde, Moss contou que a presença do futuro ator a terá deixado tão desconfortável que lhe terá provocado um esgotamento nervoso.
YVES SAINT LAURENT, 2000 | Com mais de 900 queixas na altura em que foi divulgado, este anúncio do perfume Opium da Yves Saint Laurent é um dos mais polémicos de sempre.
AMERICAN APPAREL 2000’s | No que se refere à American Apparel, o difícil é encontrar um anúncio que não seja considerado ofensivo. As imagens sugestivas já fazem parte do ADN da marca e esta é uma das mais polémicas da sua história.
SISLEY, 2001 | Um trabalho de Terry Richardson para a Sisley, esta campanha chamada Farming retrata a americana Josie Maran a beber leite diretamente de uma vaca. O olhar da modelo e a frase “hungry for love” que se lê na fotografia contribuíram para o cariz ofensivo que muitos viram na campanha.
GUCCI, 2003 | Fotografada pelo célebre Mario Testino, esta campanha da Gucci mostra uma modelo com a inicial da marca depilada na virilha. Apesar de ter sido banida em vários países, a fotografia correu mundo e é, ainda hoje, uma das campanhas mais icónicas da marca italiana.
TOM FORD, 2007 | Itália foi o primeiro país a banir o anúncio para a fragrância masculina de Tom Ford, que contratou o polémico Terry Richardson para fotografar a campanha. As imagens do frasco de perfume, colocado entre as pernas e o peito de uma modelo, foram alvo de muitas queixas que eventualmente levaram a que a campanha fosse banida em vários países.
DOLCE & GABBANA, 2007 | Esta campanha continua a dar que falar ainda hoje, devido ao aspeto indefeso da modelo face a um grupo de quatro homens e às sugestões de abuso sexual. Foi fotografada por Steven Klein para a marca italiana, em 2007.
DIESEL, 2010 | “Be Stupid” era o slogan da Diesel no final dos anos 2000. A marca de jeans lançou várias campanhas nas quais retratava jovens a fazer coisas pouco aconselháveis. As imagens não foram banidas, mas algumas delas foram descritas como desnecessáriamente sensacionalistas e provocatórias, característica que atravessa muitos dos anúncios da marca.
GUCCI | Mais uma campanha de Tom Ford com a Gucci que causou polémica. Entre 1990 e 2004 várias foram as produções que não ofenderam e geraram uma onda de indignação.
BENETTON, 2011 | O Photoshop teve um papel importante nesta campanha da Benetton que, apesar de contar com imagens evidentemente manipuladas, deu que falar quando divulgou beijos entre líderes religiosos e políticos.