As escutas telefónicas realizadas ao longo dos últimos três anos às comunicações do empresário Pedro Pinho revelaram agora pagamentos a uma bruxa de Matosinhos, a pedido de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto.
Pedro Pinho pagava montantes que ultrapassavam os 500 mil euros anuais e as entregas eram feitas mensalmente, dinheiro que era levantado da sua conta no Banco Carregosa e entregue por terceiros à bruxa.
Sabe-se agora que tudo era orquestrado pelo presidente dos “dragões”, que acredita no poder da bruxaria para obter bons resultados desportivos.
O Ministério Público adianta ainda que o dinheiro vinha do mesmo bolo que seria usado por Pinto da Costa para despesas pessoais, como as rendas da casa da ex-mulher, Fernanda Miranda, e a liquidação de um empréstimo de habitação do líder da claque dos Super Dragões, Fernando Madureira.